Halitose

A halitose é a alteração do hálito ou mau hálito.
Esta palavra origina-se do latim “Halitus” (ar expirado)
e “osi” (alteração).

principais causas
da halitose

As causas da halitose podem ser locais ou sistêmicas

Embora existam diversas causas, com maior frequência, a halitose tem sua origem na boca. É causada por bactérias da cavidade bucal que metabolizam alimentos, mais conhecidas como anaeróbias. Este processo produz compostos sulfúricos voláteis (CSV), os quais emitem cheiro similar a ovo podre.

Essas bactérias habitam em áreas de difícil acesso (e com pouca presença de oxigênio), como os sulcos da gengiva ao redor dos dentes quando profundos e nas fissuras presentes na língua. Todos os fatores que diminuem a salivação ou estimulam o crescimento de bactérias anaeróbias, favorecem as alterações do hálito.

Causas locais

Localizadas na boca

1

Doença periodontal

Doença gengival, das estruturas de fixação do dente, em que bactérias penetram entre a gengiva e o dente e destroem o osso. Os tecidos em deterioração e o sangue causam o mau cheiro na boca. É uma situação indolor e o paciente pode não saber se tem a doença periodontal, que é identificada pelo dentista periodontista realizando o exame periodontal.

2

Retenção de resíduos nos dentes

Higiene bucal com técnicas não eficientes para remover toda a placa bacteriana; áreas retentivas como lesões de cárie extensas e áreas de restaurações mal adaptadas, que dificultam a limpeza. Os restos de alimentos entre os dentes começam a fermentar, e, aos poucos, soltam odor de enxofre.

3

Saburra lingual

Saburra é um material viscoso, esbranquiçado ou amarelado, que adere ao dorso da língua, principalmente na região de seu terço posterior. A saburra equivale a uma placa bacteriana sobre a língua, em que os principais microrganismos presentes são do tipo anaeróbios.

4

Boca seca

Apresenta sequidão, por pouca saliva.

5

Lesões de mucosa bucal

Cicatrização de feridas cirúrgicas; neoplasias; miíases.

6

“Canal”, problemas endodônticos

Com presença de secreção (áreas infecciosas) e outros.

7

Cáseo

É o acúmulo de células descamadas, bactérias anaeróbias, mucina e detritos alimentares que aderem nas invaginações das amígdalas (criptas amigdalianas). O cáseo pode ser expelido durante a fala, tosse e espirros. Ele é uma massa muito viscosa que se assemelha a uma bolinha de “maisena”, porém seu odor é extremamente desagradável.

Causas sistêmicas

Relacionadas à saúde geral do organismo

1

Alterações em fossas nasais

Produção de secreção proveniente dos seios da face, ricas em proteína, entram em contato com as papilas da boca, provocando odor desagradável em pulmões.

2

Alteração intestinal

Por exemplo, prisão de ventre.

3

Diabetes e alterações hormonais

4

Disfunção renal ou hepática

5

Alterações gástricas ou na faringe

Por exemplo, prisão de ventre.

6

Processos alérgicos, rinites

7

Alterações emocionais

Estresse, depressão, ansiedade, fobias. Geralmente, a causa da halitose é uma associação de dois ou mais fatores. Isto ressalta a importância de avaliação profissional especializada.

8

Alterações em outros órgãos e outras patologias

Repercussão do mau hálito
no convívio social

DIagnóstico

Como eu posso saber se tenho ou não mau hálito? Dá para se medir o hálito?
O uso do Equipamento Oralchroma® permite realizar o diagnóstico preciso do hálito, identificando se o caso está relacionado a bactérias que produzem enxofre.

A avaliação inclui:

HALIMETRIA

Com o Oralchroma®, é realizada a avaliação da quantidade de odor de enxofre contida no hálito. Este aparelho mede a quantidade dos compostos sulfurados voláteis (CSV) – gases capazes de prejudicar o hálito. O Oralchroma® é grande auxiliar no diagnóstico e acompanhamento do tratamento até a alta do paciente. Também é utilizado em pesquisa padrão.

ANAMNESE

É realizada pela própria dentista com um questionário sobre a saúde geral, preservando a privacidade do paciente. É o levantamento do histórico médico (avaliação das vias aéreas superiores, da função digestiva, hepática, pulmonar, intestinal, renal, endocrinológica e nível de estresse e ansiedade) e odontológico do paciente e de seus hábitos alimentares.

EXAME PERIODONTAL

É a sondagem milimetrada das bolsas periodontais. A inflamação na gengiva (gengivite) e a doença periodontal são detectadas através deste exame. Estas alterações gengivais dificilmente são percebidas pelo paciente, pois são indolores. Ambas causam halitose e necessitam de tratamento.

SIALOMETRIA

É realizada a avaliação da quantidade e qualidade salivares.

EXAME CLÍNICO

Exame detalhado da boca, da língua e dos dentes, analisando possíveis áreas de retenção de bactérias e de resíduos nos dentes e outras possíveis causas locais como saburra lingual.

Tratamento

Estabelecido o diagnóstico e identificando-se a causa da alteração do hálito, o tratamento específico é realizado, sempre monitorado pelas informações do Oralchroma®. Após a alta, há o acompanhamento do caso até três meses. O tratamento inclui a orientação específica ao caso e o treinamento individualizado de todos os cuidados que garantirão ao paciente a eliminação das causas locais da Halitose e a segurança de possuir hálito agradável e saudável, além do benefício de prevenir cáries e inflamação gengival.

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