Devido ao jejum da noite associado à redução do fluxo de saliva que acontece durante o sono ocorre maior fermentação e maior liberação de odores de enxofre. Após escovar os dentes e ingerir o desjejum, esse hálito desaparece. Se isso não ocorrer, existe algum problema para ser pesquisado e corrigido.

No caso da relação entre a halitose e gastrite, a redução do fluxo salivar propicia a formação de saburra, a qual permite que o Heficobacterpilori se instale no dorso lingual, podendo chegar ao estômago e desencadear a gastrite. Na verdade, a manutenção do fluxo salivar em condições normais não evita apenas a formação de saburra e mau hálito, mas também previne a possibilidade de o paciente se tomar predisposto a gastrite, pneumonia, amigdalite, periodontite etc.

Mito! O mau hálito não é contagioso. A halitose pode ser causada higiene bucal com técnicas não eficientes para remover toda a placa bacteriana, estresse, problemas hepáticos e renais, consumo de alguns alimentos, saliva muito viscosa, doença periodontal, entre outros fatores.

Sim, a sinusite pode causar mau hálito. Isso acontece em função da passagem de ar pela boca em pessoas que têm essa doença, o que causa um ressecamento da mucosa bucal e uma grande descamação de células da cavidade oral. Além disso, essa situação também gera o ressecamento da saliva, tornando-a mais viscosa. Esse material chamado de saburra lingual é uma das causas mais comuns da halitose.

Mascar chiclete para amenizar o mau hálito é uma das práticas que solucionam o problema de forma momentânea, apenas mascarando a halitose. Para acabar de vez com o mau odor na boca, é necessário fazer um acompanhamento, tratamento e seguir algumas orientações de higiene bucal.